Memória Dehoniana

Apresentação “No nosso século, voltaram os mártires, muitas vezes desconhecidos, como 'soldados desconhecidos' da grande causa de Deus. Na medida do possível não pode perder-se na Igreja o seu testemunho." João Paulo II (Tertio Millennio Adveniente 37)

Espanha 1936 Beato João Maria da Cruz, scj - "Deus seja bendito! Em tudo seja feita a sua vontade divina! Estou muito feliz em poder sofrer por Aquele que tanto sofreu por mim, pobre pecador". (Carta de P. Mendez a P. Philippe, poucos dias antes de sua morte)

Alemanha 1941 P. Franz Loh, scj - vítima do nazismo:  “Toda esta situação, aliada à sua doença de diabetes, não lhe permitiram sobreviver por muito tempo na cadeia." (P. Bothe, Dehoniana 2000/3)

Áustria 1942 Vítimas do terror nazista: P. Wampach e P. Stoffels: “Estou nas mãos de Deus. Um sacerdote católico deve sempre sentir orgulho em poder carregar a cruz do seu mestre. Meu consolo está na oração e na união com Deus e em teu amor por mim”

Itália 1944 No cemitério de Salvaro lêem-se duas lápides dedicadas ao P. Elia e ao P. Martino Capelli. Resumem o testemunho dos pastores de Monte Sole: Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida. P. Nicola Martino Capelli revelou a sua vida na grandeza de sua morte

Indonésia 1944/45 Dehonianos Holandeses na Indonésia: Vítimas dos crimes guerra: "A ração diária de comida variava entre 100 e 300 gramas de arroz. A desnutrição enfraquecia as pessoas de modo a  impedir qualquer outra atividade, até  a participação nos funerais de quem morresse..."

Alemanha 1945 Uma resistência quase deconhecida: P. Kristiaan Hubertus Muermans (1909-1945) “Dedicou-se à imprensa clandestina e ajudou muitos jovens a esconderem-se da Gestapo..." (Wim Muermans sobre o seu irmão)

Camarões 1959 Três dehonianos franceses nos Camarões: “Por isso, na situação que atravesso é preciso uma fé inabalável, uma confiança absoluta, uma caridade sem nódoa." (P. Héberlé, 9 de setembro de 1959

Congo 1964 No calor da revolução: O Servo de Deus Bernardo Longo e outros 24 dehonianos no Zaire:   “Por amor ao evangelho os missionários tinham deixado a pátria e por amor ao evangelho ficaram quando a tempestade veio.  Poderiam ter se retirado. Assim, por causa de Cristo e da Igreja foram perseguidos e fuzilados configurando-se um verdadeiro martírio"

Brasil 1975 P. Paulo Punt - Opção de solidariedade para com os pobres: Uma poesia que foi dedicada ao padre Paulo "Sua igreja é o mar, seu altar é a arquinha, sempre nela a ajudar aos fiéis de sua vinha..."