Cónego honorário
“Os cumprimentos e os aplausos não faltaram; vieram até de quem menos podia esperar. Era a hora do sucesso; as cruzes virão depois. Dias mais tarde, fui a Soissons para ser empossado. O Padre Demissel deu-me hospitalidade e foi o meu padrinho. O Capítulo reuniu-se. Procedeu-se com solenidade e no respeito das normas: procissão ao coro, juramento, discurso do decano, actas. A maior parte dos cónegos era gente de idade avançada, e eu muito novo. Achei essa cerimónia pouco interessante e supérflua de mais para um título que não passa de um ornamento. Mas aceitei com muita fé e muita simplicidade, e rezei um pouco pela igreja de Soissons, de quem me tornava uma dignidade honorária” (NHV XII, 82).